O vereador Afrânio Cardoso de Lara Resende (PROS) alertou o Governo Municipal, mais uma vez, para a importância da implantação de detectores de metais nas escolas municipais. Depois de citar projeto inaugurado recentemente pelo Executivo, o qual o prefeito Paulo Piau instalou sistema inédito de segurança nas escolas e outros espaços públicos da cidade, visando coibir ação de criminosos, o parlamentar destacou, em Plenário, que gostaria que a administração municipal instalasse também nessas escolas detectores de metais. "O objetivo disso é aumentar a segurança e prevenir práticas de violência e uso de armas nesses locais". Afrânio justificou ainda a necessidade, relatando episódio ocorrido em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba PR, onde um aluno de 15 anos esfaqueou a professora de inglês dentro da escola [a mulher sofreu ferimentos no braço, na mão e também no tórax]. "Mesmo que se necessite de algum tempo para os detectores se tornarem uma realidade em todas as escolas da cidade, o governo precisa implantá-los, ainda que aos poucos, e oferecer, assim, segurança aos alunos, professores e funcionários da rede municipal de ensino". O vereador frisou ainda que não é um investimento de alto custo diante da segurança que ele oferece.
O sistema de monitoramento eletrônico da Prefeitura está contemplando 73 prédios da Educação, 17 unidades ligadas à Secretaria de Desenvolvimento Social e outras 14 vinculadas à Administração, como o Mercado e o Cemitério. O sistema é executado por empresa do ramo com o apoio da Guarda Municipal.
Já em Belo Horizonte, escolas públicas da rede municipal com mais de 500 alunos são obrigadas a instalar detector de metal. Toda pessoa fica obrigada a passar pelo detector quando ingressa em um estabelecimento municipal de ensino. A norma também prevê inspeção visual dos pertences quando houver alguma irregularidade.
Projeto - Iniciativa de autoria de Afrânio quer obrigatoriedade no uso de detectores de metais nas escolas particulares do ensino fundamental, médio e superior de Uberaba. A proposta, que ainda não foi analisada em Plenário, "visa reforçar a segurança dos alunos impedindo que pessoas mal intencionadas adentrem nas escolas portando objeto de metal capaz de provocar ferimento em alunos, funcionários e em terceiros".