Vereador cobra também posição de deputados sobre aumento da energia e receia reflexos econômicos do BRT
Na reunião de segunda-feira (11), o vereador Paulo César Soares -"China" (SD) usou a tribuna para reivindicar ao prefeito Paulo Piau a construção do viaduto da avenida Padre Eddie Bernardes. "Obra aguardada há mais de 20 anos pela comunidade dos bairros de Lourdes, Manoel Mendes, José Barbosa, Maringá, entre outros da região", afirmou China, lamentando o fato da obra ainda não ter sido realizada, considerando o intenso trânsito no local, principalmente no horário de "pico".
O vereador ressaltou que o viaduto é promessa de campanha do prefeito. Disse que o mandato da atual administração está terminando e tudo indica que o sonho daquela comunidade está longe de ser realizado. Argumentou não entender o fato de Uberaba, uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes, não construir viadutos. "No meu ponto de vista o viaduto é uma das medidas mais eficazes para coordenar o trânsito e onde estamos pedindo a obra se trata de uma das regiões que mais precisa de um viaduto", enfatizou
Aumento de energia.Na mesma reunião, Paulo César pediu a interferência dos deputados estaduais Tony Carlos e Antônio dos Reis Gonçalves Lerim, junto ao governador Fernando Pimental, no sentido de rever a tarifa de energia elétrica cobrada pela CEMIG. Segundo o vereador o usuário que pagava 100 reais de energia, hoje está pagando cerca de 300 reais, um aumento que ele considera abusivo.
Estacionamento na Leopoldino. China abordou também, a proibição de estacionamento na avenida Leopoldino de Oliveira, devido a implantação do BRT. Disse que esteve com alguns comerciantes e estes argumentaram que devido a queda de vendas, quase 30% depois da implantação do sistema de transporte, possivelmente terão que fechar seus estabelecimentos. O parlamentar ressaltou que é preciso rever esta situação, "se estas lojas fecharem o município irá deparar com outro problema, que é o desemprego de muitas pessoas". Para o vereador, não adianta resolver o problema do trânsito na área central da cidade, e por outro lado prejudicar o comércio que gera imposto e emprego para o município.
Jorn. Cássia Queiroz
Departamento de Comunicação da CMU
11/05/2015
