CMU cria a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea

19/09/2013 00:00

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CMU cria a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea
Por iniciativa do vereador Edcarlo dos Santos Carneiro - Kaká Se Liga (PSL), a última semana do mês de setembro será destinada a atividades e campanha publicitária, voltada a conscientizar o uberabense sobre a importância da doação de medula óssea. Esta semana fará parte do Calendário Popular da cidade, conforme dispõe o Projeto de Lei nº 113/13, aprovado na reunião desta quarta-feira (18).
Segundo consta no PL, os órgãos públicos, empresas e entidades de classe poderão ser parceiras durante a Semana Municipal de Incentivo à Doação de Medula Óssea, que será totalmente voltada a orientar sobre os procedimentos para o cadastro de doadores, bem como a importância da doação para salvar vidas, e ainda a informar a população sobre os procedimentos de armazenamento de dados do registro nacional de doadores de medula. 
O vereador Kaká, autor do PL, ressaltou que a ideia partiu de uma Lei denominada "Lei Ana Laura", implantada na cidade de Franca-SP, de autoria do vereador Adérmis Marini. Ele explicou que a Lei levou este nome, em virtude da cidade ter desenvolvido uma forte campanha em busca de uma medula óssea compatível para salvar a menina Ana Laura, que estava com leucemia. "Infelizmente quando encontrou a medula, Ana Laura já havia falecido. Diante da repercussão da campanha, esta "Lei Ana Laura" está implantada em nove estados brasileiros", informou.
O vereador enfatizou a importância da parceria das empresas públicas, privadas e entidades de classe, para que a campanha atinja seu objetivo que é ter o maior número possível de pessoas cadastradas no Hemocentro, órgão responsável pela coleta de sangue que será transformado na cura de muitas doenças no sangue. "O mundo inteiro terá acesso a este cadastro, se o material colhido não for compatível para algum uberabense, poderá ser destinado a alguém de outra cidade ou de outro país", informou.
Estava presente na reunião o representante do setor de captação de doadores do Hemocentro, Carlos Freitas que elogiou a iniciativa do vereador Kaká e informou que em Uberaba há 16 mil doadores inscritos e, devido à complexidade, desse número apenas um é compatível para doar a medula óssea. "O Hemocentro está disposto a colaborar nas campanhas, mas é preciso o apoio da PMU, dos laboratórios e outros órgãos, para aumentar o número de doadores". Carlos disse que é necessário desmistificar o processo de transplante de medula óssea. Esclarecer ao uberabense que, a princípio, é feito apenas o cadastro e logo após a doação do sangue, que é simples, não irá tirar nada da espinha, a pessoa não será mutilada e muito menos correr risco de vida. Caso seja compatível, o processo do transplante é rápido e a dor é imperceptível. Informou que os doadores precisam ter entre 18 a 52 anos.   
O vereador Ismar Vicente dos Santos - Marão (PSB), disse que este é um assunto que o deixa emocionado, pois já viveu um caso de leucemia na família, e que recebeu um transplante de medula. Portanto disse que sabe o que passa pela cabeça dos familiares que precisam encontrar um doador.
Já o vereador Franco Cartafina (PRB) sugeriu que conste na grade de programação da TV Câmara um momento voltado para divulgar a importância da doação da Medula Óssea. O presidente Elmar Goulart (PSL) acatou a proposta e determinou ao Departamento de Comunicação que desenvolva uma programação especial sobre o assunto. Elmar aproveitou para cumprimentar o autor do projeto e disse que "as dores da doação e a do transplante são passageiras, é uma dor que estará salvando vidas, dor maior é a dor de perder alguém", disse o presidente.
O vereador Antônio Carlos Silva Nunes - Tony Carlos (PMDB) parabenizou o Kaká pelo gesto de cidadania e ressaltou que todos tem seus problemas e suas dores, mas há aqueles que sofrem muito mais. "Que a proposta do vereador seja motivo de alegria para a população. Assim como é difícil achar um diamante num garimpo, é difícil encontrar doadores compatíveis; se o garimpeiro vai à busca do diamante, então vamos à busca de doadores", conclui.
Reforçando as informações do representante do Hemocentro, Kaká esclareceu que a doação de medula óssea não causa danos à saúde. Menos de 10% da medula é retirada do doador e em menos de quinze dias essa quantidade é reposta integralmente pelo próprio organismo. "Mais do que isso, para o doador, o procedimento de doação é apenas um incômodo passageiro, mas para aqueles que necessitam receber o transplante, a doação significa a diferença entre a vida e a morte", finalizou.

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