Coordenadora da UAI vai à CMU falar sobre a demora na emissão de documentos

13/04/2018 17:09

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Os atendimentos realizados pela Unidade de Atendimento Integrado (UAI) em Uberaba foram alvos de críticas e questionamentos por parte dos vereadores. O tema foi abordado durante a participação da coordenadora da unidade, Tassiana Almeida Nunes, que esteve no Plenário esta semana a convite do vereador Agnaldo Silva (PSD).

O vereador explicou que o Estado tem penalizado a sociedade na hora de emitir alguns documentos e que o objetivo da presença da representante do órgão era prestar esclarecimentos e falar sobre as dificuldades. 

Segundo a coordenadora, muitos usuários que procuram a unidade têm dificuldades com as informações sobre os processos realizados no local. Ela explicou que são realizados atendimentos com relação às carteiras de identidade, carteiras de trabalho, seguro desemprego, além do Núcleo de Assistência a Família (que atende às famílias dos presos), assim como atendimentos relacionados ao Detran.

Conforme esclareceu Tassiana, existem muitas dúvidas sobre o agendamento, principalmente na hora de tirar o RG. “Tem casos específicos que não precisa fazer agendamento, são casos de urgência que precisam ser comprovados”, afirmou a representante da UAI.

De acordo com o vereador Agnaldo, ele tem recebido reclamações sobre a emissão das carteiras de trabalho, pois o documento estaria em falta no Município. Ele contou que algumas pessoas estão indo em Igarapava (SP), para conseguir a carteira na hora.

Tassiana disse que o agendamento do RG é feito pelo sistema, e em vários casos é preciso pedir um prazo de 45 dias para a inclusão da digital pela Polícia Civil no sistema. São casos em que o cadastro ainda não foi realizado. Nestas situações a digital é enviada para Belo Horizonte, que é responsável pelos registros de todo o Estado.

A coordenadora aproveitou para alertar quem tem o documento com numeração iniciada de 7000 até 8000, para que procure a unidade para fazer a coleta antecipada da digital, de forma que não precise passar pelo processo de 45 dias, caso precise tirar uma segunda via do RG. “Não precisa de agendamento, é uma ação espontânea”, afirmou Tassiana, sobre a coleta da digital.

A representante da UAI contou que em média são emitidos 140 documentos de identidade por dia, além de cerca de 30 inclusões de coleta de digital, somando um total de 200 atendimentos relacionados ao RG. Com relação às carteiras de trabalho, são 34 atendimentos por dia, sendo que alguns acabam não sendo efetivados, porque os usuários não levam os documentos necessários.

O presidente Luiz Dutra (MDB) lembrou que já trabalhou como chefe do Setor de Identificação e entende ser inadmissível demorar mais que uma semana para entregar a carteira de identidade. “Na época em que eu trabalhei no setor nós entregávamos a carteira no mesmo dia”, argumentou Dutra.

Ainda de acordo com o presidente, ele sabe que o problema não é da unidade, mas de BH, da falta de funcionários e do mau sistema de identificação, que piora cada vez mais. “É um desgoverno no Estado em todos os setores, inclusive no salário dos servidores, que nunca eram atrasados e hoje pagam como migalhas”, acrescentou o vereador.

O presidente disse que pretende procurar o Setor de Identificação em BH, para tentar resolver o problema. “É preciso acabar com esta burrocracia”, finalizou.

O vereador Franco Cartafina (PHS) também criticou a demora na emissão de documentos. Ele contou que já teve conhecimento de jovens que perderam oportunidades de emprego por causa da demora na emissão de carteiras de trabalho, sendo que a saída para alguns foi retirar o documento no Estado de São Paulo.

O vereador Almir Silva (PR), líder do Executivo na Casa, disse que esteve pessoalmente na UAI, e constatou que os freqüentadores precisam de mais orientação antes do atendimento, na recepção, o que poderia agilizar os trabalhos. Thiago Mariscal (MDB) disse que percebeu a mesma coisa, ao precisar de atendimento no local.

Tassiana explicou que a entrega da identidade acontece em três dias, se não houver nenhum problema com relação à digital ou se for de outro Estado, por exemplo. Ainda segundo a coordenadora, de 140 atendimentos diários, 10% entram na espera de 45 dias. São levados em conta casos de urgência nos processos de inclusão, o que leva para 180 a 200 atendimentos por dia.

A representante da UAI contou que conseguiram aumentar a grade de atendimento após a mudança da unidade para o Praça Shopping, chegando aos 3 mil atendimentos por mês. Os agendamentos sempre abrem aos sábados, através do site mg.gov.br.

Tassiana explicou que só não precisam de agendamento, os atendimentos espontâneos, com relação ao Detran, inclusões dos processos de 45 dias e o Núcleo de Assistência a Família.

Outro esclarecimento é que a 1ª via da identidade é gratuita, já a renovação tem uma taxa de R$ 32,50. Sobre o questionamento quanto à orientação na recepção da unidade, a coordenadora disse que uma funcionária foi contratada recentemente para esta função, e que o objetivo é de contratar outras, melhorando este primeiro atendimento.

“Quem não tem como agendar, não tem internet em casa, ou não sabe usar o computador, a UAI conta com uma sala, onde a pessoa pode fazer o agendamento, inclusive com o auxílio de um funcionário. Atualmente são 22 funcionários particulares (a unidade não conta mais com servidores públicos), que atendem nos guichês da UAI, fora aqueles que trabalham na parte administrativa.

Entre as explicações fornecidas por Tassiana, ela contou que os familiares que pretendem visitar presidiários realizam um cadastro através do Núcleo de Assistência a Família e são orientados sobre como devem agir durante as visitas, facilitando o acesso a penitenciária. 

Sobre as carteiras de trabalho, a coordenadora disse que procuram realizar os atendimentos de urgência com agendamento presencial.  Ela também reforçou a importância de levar os documentos corretos, que são relacionados na hora de realizar o agendamento pelo site.

“Nós realizamos uma média de 700 a 800 atendimentos por dia, englobando todos os setores”, acrescentou Tassiana, que finalizou, pedindo a quem tiver qualquer dúvida, para procurar a unidade. 

 

 

Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
13/04/2018

 

 

 

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