Corte de horas extras reduz salário, gera insatisfação e GM pode entrar em greve
Incorporadas ao salário, as horas extras elevavam em 40% a remuneração mensal recebida pelos Guardas Municipais. Entretanto, a direção da corporação suspendeu há poucas semanas o pagamento, provocando um achatamento brutal no rendimento. Caso a situação não seja revertida, os policiais admitem a possibilidade de paralisar as atividades. O vereador Ismar Vicente dos Santos (Marão - PSB) está intermediando os contatos na tentativa de solucionar o impasse.
Procurado pelos policiais, o parlamentar recebeu a cópia de um contracheque expondo a preocupação com a redução salarial. Atualmente a remuneração líquida é R$2.191,62. Com o corte das horas extras serão subtraídos R$887,69 reduzindo o salário para R$1.303,00 tidos como insuficientes para a sobrevivência, visto que a maioria é chefe de família.
Uma primeira reunião ocorreu na manhã da última terça-feira na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPMU). Por iniciativa do vereador Ismar Marão nova reunião acontece na próxima sexta-feira (08), às 15 h no anexo da Tristão de Castro. Foram convidados o Secretário de Administração, Carlos Bracarense e o comandante da Guarda Municipal, Emanuel Kapel. "Espero chegar a um consenso para garantir a tranquilidade financeira da corporação e evitar uma greve", conclui.
Élvia Moraes - Assessoria de Imprensa