Habilidades Socioemocionais poderão ser disciplina nas Escolas Municipais

05/12/2017 16:40

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Caso requerimento, assinado pelo vereador Rubério Santos (PMDB), seja acatado pelo Poder Executivo, a Rede Municipal de ensino poderá conter, em sua grade curricular, a disciplina de Habilidades Socioemocionais.

Rubério explicou que a preocupação em desenvolver na escola competências socioemocionais foi incluída no texto final da Base Nacional Comum Curricular. “O documento, discutido desde 2015, define o que os alunos devem aprender em cada ano e etapa, da creche ao ensino médio. A base orienta redes e escolas na produção de seus currículos.”

Segundo o portal do MEC - Ministério da Educação, perseverança, colaboração, autocontrole, curiosidade, otimismo e confiança são exemplos de competências socioemocionais que devem ser trabalhadas no ambiente escolar, a fim de estimular o desenvolvimento integral da criança, do adolescente e do jovem. 

Para o vereador, as habilidades socioemocionais vão se desdobrar nos objetivos de aprendizado. “Conforme vários psicólogos, a disciplina ajudará na formação de adultos mais equilibrados, o que refletirá, por exemplo, no combate ao suicídio. Essas esferas serão ancoradas aos chamados princípios “éticos, políticos e estéticos" que se referem aos direitos dos alunos desenvolverem, por exemplo, o respeito e o acolhimento da diversidade, a capacidade do diálogo e a criatividade”, pontuou.

A atenção às competências não cognitivas ganhou força nos últimos anos após evidências de que características de atitude (como organização) podem impactar no aprendizado, de acordo com o parlamentar,  acrescentando ainda que elas colaboram também para formar um adulto preparado para um mundo em rápida transformação. “Tem sido comum a constatação de que os profissionais de hoje são contratados pelo cognitivo, mas demitidos pelo socioemocional. Mesmo quem domina conhecimentos técnicos, não demonstra competências pessoais, que vão do trabalho em equipe à ética e responsabilidade”, destacou.

O educador Mozart Ramos, do Instituto Ayrton Senna, lembra que a abordagem socioemocional envolve intenções nas aulas, com um trabalho mais colaborativo e que busque promover o pensamento autônomo dos alunos. “Essas habilidades ajudam a desenvolver potencialidades”, diz. “Não é colocar outras coisas na escola, mas articular. Se vou trabalhar com futebol, isso tem que dialogar intencionalmente com o desenvolvimento integral”, diz ele, citando características presentes no esporte, como disciplina e empatia.

 

Jorn. Karla Ramos

Dep. Comunicação da CMU

05/12/2017

 

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