Proposta de Ripposati abre discussão sobre Plano Diretor de Peirópolis nesta sexta
Através de proposição do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), aprovada em plenário, a Câmara Municipal de Uberaba realiza audiência pública no anfiteatro da Fundação Peirópolis, na próxima sexta-feira (dia 30), às 18 horas, em parceria com a Prefeitura. Em pauta, a discussão do Plano Diretor de Peirópolis e a implantação do Parque Científico, Turístico e Ambiental no bairro rural.
O Objetivo da audiência é provocar ampla discussão do Plano Diretor para revisão dos parâmetros atualmente estabelecidos para o uso e ocupação do solo na comunidade, visando a criação do Parque Científico, Cultural, Turístico e Ambiental no complexo.
A partir da audiência, quando também será ouvido o corpo técnico da Prefeitura, o vereador Ripposati quer traçar diretrizes para incluir em projeto de lei que apresentará à Câmara. O parlamentar pretende levantar a situação legal das áreas públicas e particulares de Peirópolis visando delimitar a possível área do Parque Científico, levando-se em conta a preservação do patrimônio.
A minuta da proposta já foi apresentada a um grupo de moradores em reunião no mês de junho deste ano e prevê a criação do Conselho Gestor do Parque, instância máxima de gerenciamento do complexo científico com atribuições deliberativas sobre as ações a serem desenvolvidas. O conselho estará ligado diretamente a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O projeto prevê que os recursos para manutenção da estrutura física e administrativa do parque serão geridos pelo Fundo Parque Peirópolis (FPP) a ser criado.
Berço da Paleontologia e atração turística - Peirópolis ganhou destaque nacional a partir de descobertas paleontológicas na década de 40, tornando-se rota de estudos científicos e atração turística relevante. Em 1991, a Prefeitura instalou no bairro rural o Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Price e mais recentemente, em 2003, Peirópolis tornou-se sede da Rede Nacional de Pesquisas Científicas em Paleontologia, cuja obra foi construída com recursos do governo federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A partir de 2011, boa parte do complexo de Peirópolis passou a ser gerida pela UFTM que incorporou o Centro de Pesquisas Paleontológicas e o Museu dos Dinossauros como instrumentos de estudos para os acadêmicos da instituição de ensino federal. A gestão da universidade pública, inclusive, está motivando a reação de parte da comunidade, contrária a concessão.
Jornalista Cleide Mariano - Assessoria do vereador João Gilberto Ripposati