Para o vereador Samir Cecílio (PSDB) não existe justificativa para o atraso nas obras do viaduto que vai ligar a Avenida Claricinda Alves Rezende à Rua Amélia Sarkis e Avenida Nossa Senhora do Desterro, no Residencial Estados Unidos. Durante a leitura de Requerimentos e Indicações no Plenário da Câmara Municipal, o vereador falou sobre lei aprovada em 2001, que garantiu a verba necessária para a obra.
Samir, que na época era presidente da Cohagra, explicou que a Companhia ajudou na aprovação da Lei 11.240/2011, a qual autorizou a alienação de 225 lotes, para os quais ficou atribuído o valor médio de R$ 6,2 milhões, podendo haver uma variação de até 20% para mais ou para menos.
Cada lote foi alienado por R$ 25 mil, sendo arrecadados R$ 5,6 milhões, valor que só pode ser aplicado em obras viárias no entorno do empreendimento. De acordo com Samir, parte do recurso, cerca de R$ 4 milhões, ainda está bloqueada para a construção do viaduto. Segundo ele, no local parece existir uma “cabeça de burro”, que emperra a obra e a mesma não sai do papel.
O vereador Samuel Pereira (PR) comentou que ele e os ex-vereadores Almir Silva e Chiquinho da Zoonoses foram os autores da emenda que possibilitaram a aprovação da Lei. Para Samuel, foi esta iniciativa que viabilizou a existência da obra, que ele acredita provavelmente nem teria começado.
Ainda de acordo com o vereador, contaram com a ajuda do ex-vereador Itamar Ribeiro e do vereador Marcelo Machado Borges “Borjão” (DEM), sendo que o grupo procurou o então prefeito Anderson Adauto para discutir o assunto. Samuel também agradeceu a ajuda de Samir ocorrida na época, e concordou que a Prefeitura não tem mais como justificar o atraso na obra do viaduto.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
16/02/2016