Samuel não concorda com convênio entre Dnit e PMU
O vereador Samuel Pereira (PR), afirmou hoje, que não concorda que a Prefeitura de Uberaba, assuma serviço que deveria ser planejado e executado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de Uberaba, no tocante a limpeza das BR´s 050 e 262, nos trechos urbanos. Para ele, o problema é falta de planejamento do próprio órgão, visto que o serviço de limpeza e repintura de sinalizações deveriam ser considerados rotineiros e, por isso, estar no cronograma de trabalho, com vista a fazer as licitações dentro de prazos adequados para execução do serviço.
Samuel lembrou que em viagem a Brasília, no último mês, juntamente com os vereadores Carlos Godoy (PTB) e Itamar Ribeiro (DEM), ouviu de diretores do órgão, que foi repassado ao Estado de Minas, R$ 706 milhões para recuperação de buracos, sinalizações, entre outros serviços. “Ao entregarmos o requerimento pedindo estas benfeitorias, que incluía limpeza, o diretor foi claro ao dizer que o recurso já estava com o Governo de Minas e que poderia ser utilizado para este fim. Diga-se de passagem, como o Dnit de Uberlândia tem usado, haja vista que do cinquentão para a cidade vizinha a rodovia é outra e olha que mesmo assim, a justiça prendeu recentemente o responsável pelo órgão”, revelou.
O vereador afirmou que compreende a postura da prefeitura, no sentido de tentar minimizar o problema, mas que no seu entendimento, apenas vai fazer um trabalho que outro deveria ter feito, haja vista que faz parte de suas atribuições. “A prefeitura está sendo uma mãe para o Dnit de Uberaba, que não tem dado o devido retorno para a comunidade. A imprensa tem feito seu papel cobrando, pois a situação é crítica, no que diz respeito as BR’s que cortam o município, mas acho que não é fazendo o trabalho deles, que vão tomar uma atitude. Sei que o prefeito está com boa intenção, mas ainda assim não concordo e vou continuar cobrando estas melhorias, seja aqui, no Estado ou em Brasília. Se o Dnit Uberlândia consegue colocar a rodovia, a partir do cinquentão, em boas condições, acredito que a gente pode também, mas é preciso eficiência e boa vontade”, finalizou.
