Samuel se posiciona contra Kit Gay
O vereador Samuel Pereira (PR) afirmou ontem que apoia a atitude da presidente Dilma Roussef de suspender a distribuição dos materiais produzidos pelo MEC a respeito do combate à homofobia, que ficou conhecido popularmente como “Kit Gay”. O parlamentar iria se pronunciar em plenário, mas devido a pauta extensa não pode fazê-lo. “Pretendo falar em plenário dentro do momento adequado visto que ontem não foi possível. Mas não poderia deixar de externar este meu posicionamento para a população. De modo algum sou a favor de violência ou ofensa contra quem quer que seja, mas o MEC está confundindo sua atribuição”, destacou.
Na análise do parlamentar, sob o argumento de que está combatendo a homofobia, o material faz apologia ao homossexualismo, bissexualismo e transsexualismo. Para Samuel, assuntos relacionados à orientação sexual devem ficar restritos à família. “É no seio familiar que estas questões devem ser discutidas, pois aos pais cabe o dever de ouvir e conversar com seus filhos, no sentido de ajudá-los a escolher e construir um futuro promissor e feliz”, afirmou.
Evangélico, o vereador foi categórico ao afirmar que não estava pregando o preconceito contra o homossexual, visto que sua própria formação cristã o ensinou a respeitar todos, indistintamente.
De acordo com as informações, o MEC iria distribuir os Kit’s, contendo vídeos, folders e cartilhas para mais de seis mil escolas públicas do País. O material seria repassado aos jovens de 12 a 16 anos, cursando entre o 6º e 9º ano. Para o vereador, o MEC tem que se preocupar mais com a educação brasileira, com as escolas de todo o Brasil, pois a maioria tem demandas e problemas mais importantes e urgentes do que abordar tema tão polêmico como esse.
“Precisava externar minhas convicções sobre o assunto, sempre com respeito às opiniões contrárias, mas não posso abrir mão de preservar valores morais e familiares que acredito. No meu entendimento, a distribuição deste material violaria estes valores”, finalizou.
