Sindicalistas voltam à Tribuna e Sindemu acata proposta feita pelo Executivo

10/04/2012 00:00

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Sindicalistas voltam à Tribuna e Sindemu acata proposta feita pelo Executivo

Na oportunidade, o presidente Luiz Dutra anunciou intenção de elevar o tíquete para R$ 370,00 e corrigir o salário em 8% para funcionários da Câmara
A primeira reunião legislativa da semana foi aberta com uso da Tribuna pelos sindicalistas. As questões envolvendo aumento salarial e do tíquete foram o tema do discurso de Luís Carlos dos Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba, e de Adislau Leite, presidente do Sindemu, que fez a leitura do ofício, enviado ao Executivo em caráter de urgência, acatando a aplicação do índice de reajuste de 6% e aumento de R$ 60,00 no tíquete alimentação, ambos de forma parcelados. Adislau justificou que a atitude é para que as perdas dos educadores não sejam ainda maiores das que já vem sofrendo, mas garantiu que ações serão tomadas. "O Sindemu se reserva no direito de propor e manejar ações judiciais próprias para reivindicar os direitos que não foram atendidos".
Santos anunciou, em nome do SSPMU, que análise da proposta será feita amanhã (09/04), em assembleia. "Só então decidiremos se vamos acatar o aumento ou optaremos pela greve", disse, esclarecendo ainda que desde novembro de 2011 a pauta de reivindicações está pronta, mas que só foram recebidos pelo prefeito em março deste ano. Ele também mostrou-se indignado com a administração municipal que não se posicionou durante a manifestação organizada pelos sindicatos na semana passada. 
Na oportunidade, o presidente Luiz Humberto Dutra (PDT), anunciou que a proposta da Câmara para os seus servidores será de aumentar o tíquete em R$ 20,00, passando então para R$ 370,00 e reajustar o salário em 8%. "Isso só é possível porque trabalhamos com planejamento e ouvindo sempre o servidor. Vamos conceder essa correção salarial mesmo com esses compromissos que assumimos, como a implantação da TV Digital, que vai precisar de novos aparelhos, a reforma da Casa entre outras ações", disse.
O vereador Marcelo Borjão (DEM) usou do seu tempo regimental para parabenizar os sindicatos pela luta e os servidores pela exposição sem medo. Ele ainda questionou o posicionamento do prefeito que, durante a mobilização, não se manifestou. “Foi covarde, porque nem na cidade ele ficou”. Já o professor Carlos Alberto de Godoy (PTB) disse que, independente do resultado, é possível dizer que houve um avanço. "O que vi na semana passada durante aquela mobilização mostra que há um ganho político-sindical muito grande", declarou. 
Para o vice-presidente Itamar Ribeiro de Rezende, faltou sensibilidade ao prefeito diante de uma manifestação legítima e decente; "ele sequer designou alguém para falar por ele. O que são 2% de parcela de aumento? Isso é esmola".  O comunista Lourival dos Santos, por sua vez, lembrou que não esteve presente na manifestação em respeito ao espaço do prefeito, mas que apoia qualquer cidadão que luta pela valorização do seu trabalho. 
Almir Silva (PR), com o apoio dos colegas Francisco de Assis (PR) e José Severino Rosa (PT), preferiu a proposta de ainda se manter o diálogo. "Faço aqui um pedido ao prefeito para se sentar com os sindicatos. A conversa precisa ser na mesa. Espero que o prefeito ainda busque um acordo", disse, lembrando que o prazo legal para a concessão do aumento vence amanhã, quando todos os projetos referentes ao assunto estarão em pauta na 5ª reunião ordinária. 

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