O uso de chicotes em animais deve ser proibido no Município na opinião da vereadora Denise Max (PR). Ela é autora do Projeto de Lei 010/2015, já tramitado na Casa, propondo a proibição do uso do chicote, seja para estímulo ou correção de animais.
O PL altera a Lei Complementar nº 340/2006, que dispõe sobre o licenciamento e a circulação de veículos de tração animal nas vias e logradouros públicos da cidade. Denise lembra que os cavalos e, eventualmente, os muares (mulas) são usados para a tração de carroças, charretes e similares. "Muitos destes animais são mal alimentados, não possuem ferraduras nos cascos, não recebem atendimento veterinário e são obrigados a trabalhar além de suas forças, puxando cargas excessivas e em horários exaustivos de trabalho", justificou a vereadora.
Além disso, segundo ela, estes animais, muitas vezes são alugados pelos proprietários para continuarem a jornada de trabalho no período noturno, impondo-lhes sofrimentos e privações. A parlamentar ainda ressaltou que os chicotes são confeccionados com todo tipo de material, como pau, cipó, bambu, couro e até pênis de boi, que no Brasil é chamado eufemisticamente de "umbigo".
O chicote também é conhecido popularmente como relho, arreiador, guacha, mango, chibata, rebenque, rabo de tatu, entre outras denominações.
Jorn. Hedi Lamar Marques
Departamento de Comunicação CMU
06/05/2015