Vereadores comentam decisão do TJMG no plenário

13/12/2013 00:00

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Vereadores comentam decisão do TJMG no plenário
O vereador Edcarlo Carneiro - Kaká SeLiga (PSL) ocupou a tribuna na reunião ordinária desta quinta-feira (12) para falar sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que manteve a Ação Direta de Inconstitucionalidade, referente à eleição simultânea das quatro Mesas Diretoras da CMU, ocorrida em 01 de janeiro deste ano, quando foram eleitos para presidente os vereadores Elmar Goulart (SDD), Samir Cecílio (SDD), Cléber Humberto de Souza Ramos (PROS) e Edcarlo Carneiro - Kaká SeLiga (PSL) para as gestões 2013, 2014, 2015 e 2016, respectivamente. 
Dada a grande repercussão do fato através da imprensa, Kaká SeLiga tranquilizou a população, alegando que, independente das ações que forem divulgadas em torno da possível eleição à presidência da CMU para 2014, não irá afetar a prestação de serviço dos vereadores para com a comunidade. "De forma tranquila, serena e democrática iremos proceder à eleição da Mesa, para definir os caminhos da Câmara Municipal para o próximo ano. Tenho certeza que todos os vereadores têm a mesma opinião, de causar, menos possível, impacto negativo na população", ressaltou.
O parlamentar disse que na eleição da Mesa Diretora, ocorrida no início do ano, ele foi eleito Presidente para a gestão 2016, numa eleição muito bem construída, através de um processo legítimo e claro. Acrescentou que, no momento em que foi alterada a legislação municipal, no que se refere ao processo de eleição da Mesa Diretora, pela legislatura anterior, através de um processo democrático, foram feitas diversas reuniões, para ouvir e debater o assunto. "Para mim foi um dos momentos de muito aprendizado, no ponto de vista de ouvir e ser ouvido. Elegemos democraticamente para presidente os vereadores Elmar, Samir, Cléber e a mim foi confiada a última administração. E assim iniciou esta Legislatura, com o propósito de trabalhar e defender os interesses do povo de Uberaba", ressaltou.
Kaká cumprimentou o presidente Elmar, que após o processo da eleição da Mesa, durante o ano de sua administração, uniu os dois grupos que estavam concorrendo à presidência da Casa, e fez com que o ano de 2013 transcorresse de forma harmônica. Disse que a notícia de ontem do TJMG, mexeu com os ânimos da Casa. "Ao dormir, conversei com Deus e hoje acordei mais tranquilo, que a eleição para definir a Mesa de 2014 seja como Deus achar que tem que ser. Os caminhos a seguir será o que Ele escolher", declarou. Ressaltou a importância do cargo de presidente da CMU, que exige muita responsabilidade e determinação. Disse que é a segunda autoridade mais importante do município, depois do Prefeito. 
Para a imprensa, Kaká declarou que ainda não tem subsídio para se manifestar, uma vez que não teve acesso ao parecer do TJMG, e não quer pronunciar algo sem conhecimento oficial. Encerrou seu pronunciamento dizendo que neste novo processo de eleição da Mesa Diretora, sua postura será serena e tranquila, que ouvirá a todos que o procurarem, visando uma boa administração para os servidores da Casa e a população. 
O presidente Elmar informou que ontem teve conhecimento do parecer do TJMG através do vereador Samir. Diante do impacto da notícia, disse que todos os vereadores ficaram chateados e nervosos. Assegurou que assim que tiver em mãos a decisão oficial, irá se reunir com todos os vereadores para discutir as decisões que serão tomadas. Assumiu o compromisso de manter a Casa em harmonia e tranquilidade.
Afrânio Cardoso de Lara Resende (PROS), disse que também se surpreendeu com a notícia "É uma situação atípica nunca vivenciada por esta Casa, mas espero que tenha um final feliz e que todos sejam respeitados", ressaltou.
Já o vereador Ismar Vicente dos Santos, cumprimentou a atitude do vereador Kaká, ao usar a Tribuna da CMU para o seu pronunciamento e ressaltou que é preciso manter o bom senso e a calma para o processo da eleição da nova Mesa Diretora. Disse que desgastes entre grupos serão inevitáveis, mas com o tempo irá desaparecer, fato que faz parte da democracia.
O vereador Cléber, declarou que a proposta de eleger a Mesa Diretora para os quatro anos seguintes, não foi de sua autoria e sim do Poder Legislativo. Disse que desde o início, sua proposta foi de dar a oportunidade para que mais vereadores pudessem participar da Mesa Diretora. Disse que, na sua avaliação, não é correto uma Mesa com gestão de dois anos. "Se for eleito um bom presidente, ótimo, ao contrário, afundará a administração da Casa. O vereador que quer ser presidente para uma gestão de dois anos, demonstra não querer que outros colegas também tenham a oportunidade de sentar-se na cadeira de presidente, cadeira essa que não tem dono, todos os vereadores têm capacidade de presidir esta Casa", expôs.
 
Cléber declarou que a decisão do TJMG não foi de todo perdida, porque manteve o mandato da Mesa Diretora para um ano, podendo ser prorrogável para mais um ano. 
O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) que defende a ideia de uma gestão por dois anos, justificou que a Mesa terá um tempo maior para trabalhar e com isso os resultados da gestão serão positivos.
Samir Cecílio disse que chegou a conclusão de que na vida o importante é buscar o desapego das coisas materiais. "A conclusão que tiro, depois de tanta agitação e nervosismo que esta Casa vivenciou na tarde de ontem, referente à cadeira de presidente, que o único lugar que sentei que me deixou saudades, foi do colo de minha mãe", finalizou.  

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