Vereadores questionam diretoria da Funepu sobre gestão das UPAs

23/04/2019 11:31

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Direção da Funepu (Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba) esteve na Câmara Municipal de Uberaba nesta segunda-feira (22/4) para prestar esclarecimentos aos vereadores e população sobre a atual administração das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em Uberaba, bem como o funcionamento da Unidade Dia, a convite do vereador Samuel Pereira (PR), que falou sobre a importância da atual gestão. “Fiz parte da comissão que investigou o trabalho da empresa que antes gerenciava as UPAs e sei como a situação melhorou depois da entrada da Funepu”, destacou. José Eduardo Felix, presidente da Funepu, começou respondendo à indagação do vereador Ronaldo Amâncio (PTB), que perguntou se, no ponto de vista de Félix, há necessidade de se criar mais UPAs. “É preciso um estudo técnico, mas vejo a necessidade de se estabelecer mais parcerias com hospitais particulares, como citou o vereador Kaka Carneiro (PR)”, disse. Kaká havia sugerido ampliar convênio entre município e hospitais particulares, tais como o Mário Palmério Hospital Universitário para aumentar o número de leitos ofertados a população.

Félix ressaltou que em junho de 2018 o reajuste do valor repassado pelo Município à Funepu não aconteceu, mas que desde o início deste ano está sendo alinhado. Disse, ainda, que trabalha em prol do bom atendimento e esse deve ser o principal objetivo, por isso coloca a Funepu ao dispor para análise da comunidade sobre sua eficácia. A explicação foi em resposta ao vereador Almir Silva (PR), que se mostrou preocupado, já que na abertura da sua fala o presidente da instituição sugeriu um plebiscito para ver se a Funepu continua ou não na administração das UPAs. “Senti-me constrangido, pois pareceu que o município não estivesse honrando com sua parte financeira, já que o presidente citou que a instituição tem um nome a zelar e que, da forma que colocou sua fala, não precisaria continuar administrando as UPAs, caso isso fosse da vontade da população”, explica Almir.

Vice-presidente da Câmara, vereador Thiago Mariscal (MDB), relembrou a situação ocorrida com a empresa Pro-Saúde, que começou a sucessão de problemas depois de falta de repasses do município. Ainda lembrou a demissão de quatro médicos, ocorrida recentemente, segundo Mariscal. O vereador questionou se essa perda pode ter afetado o atendimento. “Não temos dados de que isso tenha prejudicado, pois temos profissionais que trabalham na cobertura de plantões e o atendimento é dinâmico. Precisaríamos realizar um estudo sobre esse impacto, mas é importante primeiro resolver a questão dos atendimentos não-prioritários. É preciso investir na educação da população sobre qual local procurar para atendimento de situações mais simples”, afirma Félix.

Para o presidente da Funepu, indagado pelo vereador Alan Carlos (Patri) sobre a forma de atendimento nas UPAs, seria preciso uma campanha que orientasse a população com relação ao uso correto das unidades de saúde no município. Segundo ele, os atendimentos de baixa complexidade são inúmeros e atrapalham o atendimento especializado. “Existem as Unidades de Atendimento Básico e o município precisa trabalhar uma forma de instruir melhor as pessoas sobre quais os tipos de enfermidades são para atendimento nas UPAs ou nas unidades de pronto atendimento”, afirma. Vereador Agnaldo Silva (PSD) sugeriu que o secretário de Saúde Iraci Neto seja convidado a prestar explicações na Câmara sobre o mecanismo de atendimento na área da Saúde no município e sobre a abertura das unidades no período noturno, bem como se os médicos disponíveis estão a contento.

O professor Thiago Borges, responsável Técnico das duas unidades (UPAs) disse que o protocolo é seguido em relação à evolução dos pacientes toda manhã. “Não vejo prejuízo na falta desses quatro médicos citados pelo vereador Mariscal. Mesmo na área privada não é feita visita ao paciente três vezes ao dia. A demora de evolução, em caso de necessidade de internação, se dá por dificuldade de disponibilidade de leitos nos hospitais. O vereador Rubério Santos (MDB) pediu a presença de representantes do governo do Estado na discussão, pois, segundo o vereador, os repasses ao hospital regional precisam ser regularizados, já que ali as internações poderiam ser feitas a contento.

 

 

Jornalista Renata Thomazini

 

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